Como um vulcão a vomitar cacos de vidro que teimam em me cortar as entranhas, um movimento involuntário, único, explode como o por do sol, que sem pudor se entrega ao meu espelho, refletindo o reflexo prata da lagoa, as sutis mudanças de tons, desse momento de pura poesia, que todos os dias se repete, sem nunca ser igual, sendo sempre um transbordar de amor. Acolhendo como o Cristo de braços abertos, ao som de pássaros diversos, da garça ao beija-flor, que me visita e para mim dança sem par. Surge em mim a poesia, desconhecida e cheia de mistério, me possuindo nesse cenário de grande magia, a Lagoa, onde vivo a observar o mundo que como eu renasce a cada dia.
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