Perdoa meus arroubos
Meu calor exagerado
Meus atos desastrados
Bêbados de pecado
Perdoa e me doa
Sem doer
Seus beijos e mordidas
Suas lambidas
Seu tesão
Que me aperta o coração
Perdoa
A minha malícia
Minhas taras delícia
Meu apetite tarado
Perdoa
Meu modo de ser
A liberdade de viver
Só um presente sem fim
Sem compromissos enfim
Só prazer
Perdoa
Meu desapego
Meu desespero
Meu dessasossego
De ser
Perdoa
Meu coração gelado
Desequilibrado
Num corpo ensolarado
Quente e demente
Sem saber ser
Perdoa
Não posso ser diferente do que sou
Não seria eu.
Só posso ser o que sou.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
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